quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cárpatos 19 - Maldição Sombria, Christine Feehan

Gente, um dos mais bonitos livros da série. Aconselho a leitura!!


''(...) A princípio, as estrelas permaneceram imóveis no céu e era difícil distinguir que
formavam uma constelação, mas então formaram uma silhueta, dois dragões gêmeos
tomando forma lentamente enquanto as estrelas começavam a brilhar mais intensamente,
formando os corpos, as longas caudas e as cabeças. Um dragão se estirou, inclinando-se
para diante, elevando uma pata em um gracioso movimento. O segundo dragão jogou a
cabeça para trás e soltou um jorro de vapor branco. Enquanto observavam, o gás começou
a girar, tomando forma como se empurrado pela gravidade, mostrando um longo e fluído
tubo opaco.
O dragão moveu as asas, as estrelas que formavam seu corpo resplandeceram de um
branco candente. Seu gêmeo elevou os próprios quartos traseiros e abanou o céu,
espalhando estrelas em todas as direções.
A suave boca de Lara se curvou tentativamente num sorriso e ela até se recostou contra
ele. Estava exausta, incapaz de se sentar de tão fraco que estava. Nicolas recostou-a contra
os travesseiros e se deslizou ao lado dela, apoiado sobre o cotovelo, continuando a ilusão de
estarem fora da caverna, a céu aberto.
Os cristais da estadia começaram a vibrar, fazendo as folhas dançar e às árvores a
zumbir. O solo estava coberto de flores, brotando de todas as partes, mostrando um atalho
que conduzia da cama até o arco até a câmara do charco. O arco desaparecia sob as
trepadeiras, à medida que estas se envolviam umas nas outras e subiam pelas paredes.
Lara mantinha o olhar fixo nas estrelas. Os dragões saltavam enquanto brincavam com
descuidado abandono. Suas travessuras a faziam sorrir.''

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Possessão Sombria - Cárpatos 18, Christine Feehan.



''A fúria estalou através dela. Uma fúria que só havia sentido uma vez antes, quando um homem tinha irrompido em seu lar e ameaçado mata-la. Ele jogara-a fora da cama, golpeando-a viciosamente antes que pudesse se defender, atirando-a ao chão e chutando-a. Quando a lâmina da faca entrara na carne, algo selvagem, feio e fora de controle se elevara. Sentira como se seus músculos lhe encolhiam e se atavam e uma força descomunal a tomou. . Neste momento Destiny chegara matara o homem, salvando a vida de MaryAnn e talvez sua alma. Porque fosse o que fosse o que havia em seu interior, assustara-a mais que seu atacante.
MaryAnn era uma mulher que aborrecia a violência e nunca poderia perdoar-se, embora agora
sentisse um indescritível desejo de dar uma bofetada tão forte como pudesse nessa face atraente. Mas se afastou de um salto, ao mesmo tempo em que gritava em sua mente. Colocou cada grama de medo e ódio em suas próprias ações no grito, porque ninguém poderia ouvi-la e ninguém conhecia o terror com o qual vivia, tentando manter adormecida a fera que morava profundamente em seu interior.
- Afaste-te de mim. - Por um terrível momento não soube se estava gritando com Manolito ou com o que vivia dentro dela.
Manolito cambaleou, tropeçando contra o tronco de uma árvore, entre surpreso e sobressaltado. Nunca ninguém o esbofeteara psíquicamente antes, mas era o que fizera sua companheira. E não qualquer bofetada, mas uma o suficientemente forte para lhe derrubar. Ninguém havia se atrevido a lhe tratar dessa maneira em todos os seus séculos de sua existência.
Uma cólera escura o tomou. Ela não tinha nenhum direito de negar ou de desafiá-lo. Tinha direito à distração de seu corpo sempre que desejasse. Ela era dele. Seu corpo era dele. O sangue palpitava e corria através de suas veias. Estava a ponto de explodir. Tinha esperado fielmente por centenas de anos... Mais inclusive... Esta mulher que agora o renegava.
—Poderia fazer com que se arrasta até mim e suplicasse perdão por isso. - Exclamou, os olhos negros ardiam com uma fúria escura, que dizia tudo. Podia sentir a atração para ela, tão forte que não podia evitar o frenesi no qual estava. Sentia-se duro, ardente e louco de desejo... A sensação era pior, muito pior que qualquer fome por alimento. Embebeu-se com sua imagem, por sua beleza. Sua pele era suave ao toque, que lhe doíam os dedos da necessidade de percorrê-la, de deslizar seu corpo sobre o dela. Ela era toda curvas cheias e luxuriosas e uma boca que não podia deixar de olhar, pecaminosa, maliciosa e tão tentadora que seu corpo endureceu dolorosamente. Imaginou seus dedos nela, sua boca, seu corpo o envolvendo firme e ardente, lhe matando de prazer.''

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Celebração Sombria - Cárpatos 17 - Christine Feehan




Queridos leitores: 

Nos últimos anos recebi milhares de cartas perguntando por uma reunião dos personagens Cárpatos. Resisti à idéia durante muito tempo, insegura de como transmitir em um mesmo livro tantos personagens tão vívidos e intensos. Parecia uma tarefa desalentadora. Então, uma tarde, estava sentada perto do fogo do lar, conversando com outros amigos, também autores, sobre o desastre de comida que faríamos para jantar. Tínhamos alugado a casa juntos, para trabalhar, mas infelizmente, alguns de nós somos um pouco relaxados com as aptidões culinárias. (Não mencionarei nomes aqui nem levantarei minha mão, mas alguns dos desastres refletidos neste livro ocorreram de verdade, bastante lamentável dizê-lo). Rimos muito, mas a idéia de uma festa Natalina onde os Cárpatos cozinhassem para seus amigos, havia nascido. Dava a idéia a meu editor, como um presente especial de agradecimento num livro Natalino para meus leitores. Estava muito excitada para escrever um livro divertido e alegre. Estava encantada com a idéia de acrescentar sobremesas escuras e muita gente maravilhosa de todo o mundo enviou riquíssimas receitas. O conceito era completamente distinto de qualquer outro que tenha concebido e se converteu em algo divertidísimo! Então me sentei, e comecei a escrever... Primeiro, não tinha me ocorrido que não haveria herói nem heroína e que teria que encontrar uma forma de que a transição entre cada capítulo fosse suave. E segundo e mais importante, eu não escrevo sobre coisas alegres e divertidas. Meus personagens tendem a se apoderar do livro e deixar levar por este livro não ia ser uma exceção. Não importou o quanto que tentasse, o livro se voltou... se, tornou... Escuro!.
Quando chamei a minha editora para avisá-la de que o livro havia seguido seu próprio caminho e assumi que não poderia entregar o livro alegre que havíamos combinado, pude permitir aos personagens que reinassem livremente. Eles se apoderaram do livro e Celebração Escura se converteu numa grande parte da rica hostória do mundo Cárpato. Diverti-me retomando os personagens e descobrindo como interagiam entre eles, o que era de suas vidas como casais, assim como da sociedade Cárpata como um tudo. O livro se transformou em algo inesperado, mas honestamente, desfrutei completamente escrevendo-o e certamente espero que você o desfrute, lendo-o. Quando escrevo, os personagens definitivamente ditam a história, alguns deles aparecem freqüentemente, mas outros ficam atrasados mais do que eu gostaria. Contudo, acredito que capturamos um vislumbre de “velhos amigos” e suas vidas juntos. Encontrei-me sorrindo muito, enquanto o escrevia e espero que você tenha a mesma reação, lendo-o.

 Carinhosas saudações, Christine



ps: VOCÊS TÊM QUE LER ESSE LIVRO, É MUITO BOM E MUITO ENGRAÇADO, TEM NOÇÃO DE É COMO VER GREGORI ''O ESCURO'' VESTIDO DE PAPAI NOEL? ILÁRIO, RI DO INÍCIO AO FIM, CHOREI, FIQUEI COM MEDO..UM DOS MELHORES LIVROS DA SÉRIE ATÉ AGORA!

Demônio Sombrio - Cárpatos 16 - Christine Feehan


''O ar carregava eletricidade, rangendo e estalando junto com o trovão vindouro. As formações de nuvens se amontoavam no céu, grandes torres se retorciam para cima. Inconsciente acariciou com o polegar, a fotografia da mulher, como fizera tantas vezes antes. Tinha sonhos, é claro, da perfeita companheira dos Cárpatos. Uma mulher com esta cara, com estes olhos, uma mulher que faria o que ele ordenasse, cuidando de sua felicidade enquanto ele assegurava a dela. A vida seria pacífica, serena e cheia de alegria e acima de tudo, de emoção. Guardou a fotografia, sobre seu coração, onde ela estaria protegida. Poderia mesmo suspirar com arrependimento. Ele não podia sentir arrependimento ou desespero. Só o interminável vazio.
-Tem que parar! - As palavras se formaram em sua mente, num vínculo telepático de inesperada força. - Suas emoções são tão incrivelmente fortes que não posso imaginar como não reconhece que existem. Está-me devastando, me arrancando o coração. Não posso confrontar isto agora. Controle suas emoções ou maldito seja, se afaste de mim!
A voz feminina se formou em sua mente, deslizou-se nela e em seu corpo, invadindo seu coração e apressando-se através de seu sangue com a raivosa força de uma tempestade de fogo. Durante quase dois mil anos tinha existido em sombras de cinza sem sentir nada. Vivera num mundo interminável e rigorosamente ermo sem desejo, raiva ou afeto. Nm momento todo mudou e sua mente era um caos instantâneo.
As cores o cegaram, juntas a uma velocidade que seus olhos e mente não puderam aceitar. Seu estômago se retorceu, enquanto lutava para permanecer alerta, enquanto a terra sob seus pés se inchava e rodava. Uma
comporta se abriu e onde antes não havia nada, agora estava tudo, numa selvagem confusão de cada emoção com sua tremenda força e poder, alimentando o caos.''

quarta-feira, 11 de abril de 2012

NIVER DA TATI!!!



Bom, há praticamente 5 anos atrás nascia essa amizade. Tatiana Chaves e Tahiná Machado de Macedo. Sabe quando você conhece uma pessoa e na primeira conversa já sabe que esta vai se tornar sua melhor amiga? Pois é, comigo foi assim...foi amizade a primeira vista, (rs) na faculdade costumavam chamar a gente de nerds e até mesmo confundiam agente, diziam que éramos irmãs separadas no berço. E mesmo sabendo que não somos irmãs de sangue, somos irmãs de coração, isso eu tenho plena certeza. E hoje é um dia super especial pra você Tati, é o seu aniversário, e eu gostaria de estar aí pra gente comemorar com uma boa conversa e comendo algumas coisinhas também, não somos de ferro né, mas já que estou longe só posso te dedicar as felicidades, saúde, sucesso, paz, luz e muita muita paciência, porque afina de contas até no signo somos iguais e nos conhecemos bastante, por isso te desejo isso...hehehe, brincadeirinha, pra finalizar gostaria de dizer que não sei o que teria sido de mim sem a sua amizade pra me fortalecer nas horas difíceis, pra entender os códigos e os sinais e até mesmo o que a outra está pensando. Pois é, assim te considero: uma irmã e te amo tal como uma de sangue. 


Parabéns, e que tudo o que desejo pra mim de melhor seja dado e merecido por você 1000x.


Te amo minha amiga. Parabéns!

domingo, 1 de abril de 2012

Segredo Sombrio, Cárpatos 15 - Christine Feehan


''Rafael Da Cruz deslizou o olhar pelo céu escuro, sem ver nada mais que morcegos mergulhando na noite, levando a cabo seu balé noturno. O vento lhe trouxe infomações não expressas. Estava intranqüilo e seus sentidos lhe diziam que um vampiro podia estar perto, mas era incapaz de sentir o não-morto em sua guarida, se, de fato estava na região. Provavelmente se escondera na terra, no instante em que Nicolas e Rafael apareceram e estava esperando que fossem se elevar.
O vento lhe trouxe o som distante de vozes. Alarmadas e suaves. Uma formosa cadência que tocava algo profundo dentro dele. Ouviu a voz, uma voz melodiosa, mas não pôde entender as palavras. Aproximou-se do escarpado. Captou algo pela extremidade do olho e estudou a cena lá embaixo. Seu olhar ardente se fixou no cavalo e no cavaleiro. Observou lá embaixo, à pequena mulher sobre o grande cavalo e uma espécie de choque intumesceu sua mente. Haviam passado quase setecentos anos da última vez que ele vira cores ou sentido emoções. Agora, no piscar de um olho, observando o drama que se desdobrava no pequeno curral, o cavalo e cavaleiro envoltos na batalha, tudo mudou.'''

Fome Sombria, Cárpatos 14 - Christine Feehan


''Juliette desabotoou a blusa até os seios, para que o fino material revelasse a generosa, suave e provocante curva e sua sedosa pele. Pegou uma enorme banana de sua mochila e deu a volta no edifício, descascando lentamente à fruta, enquanto avançava. Quando emergiu da espessa vegetação, parou deliberadamente sob a prateada luz de lua, levando a banana à boca, percorrendo-a com a ponta da língua. A luz brilhou através do fino tecido de sua blusa, acariciando os seios arredondados fazendo com que os escuros mamilos se mostrassem provocantemente contra o tecido.
A atenção do guarda imediatamente se fixou em seus seios. Ele lambeu os lábios e a olhou fixamente. Juliette lhe sorriu, depois de morder sugestivamente a banana.
- Não sabia que este edifício estivesse aqui. Acampo com uma pequena turma de amigos junto ao arroio. – Ela utilizou tentativamente o espanhol, como se não conhecesse o dialeto local. Juliette virou-se ligeiramente, proporcionando uma visão mais intrigante de seu corpo e assinalou para trás, para a escura vegetação. Depois, voltou-se outra vez para ele, permitindo que seu olhar o percorresse de cima a baixo, atrasando-se um momento sobre o repentino vulto sob suas calças.
– Oh! Nossa! Certamente não esperava um homem tão grande e forte como você.
Ele não podia falar, olhava fixamente para sua boca enquanto ela lambia a fruta, com seus lábios deslizando de cima a baixo. Juliette tirou a banana da boca, ganhando pontos para sua causa e seus quadris balançaram. Seu sorriso era coquete.
- Está com fome? Repartirei minha banana com você. – Ela ofereceu a banana e pareceu notar que sua blusa estava totalmente aberta, pela primeira vez. – Oh! Sinto muito, estava tão acalorada na selva, que não posso manter a roupa toda fechada. Não te incomoda o calor? Faz-me sentir... Quente. - Uma de suas mãos foi para a blusa a fim de fechá-la, mas seus dedos vagaram sobre a curva de seu seio.
O guarda engoliu com força, olhando-a fixamente. Ela sustentava a banana em sua boca.
- Todos os homens daqui são tão bonitos como você?
Ele mordeu um pedaço da fruta oferecida, não pôde se conter. Estava sorrindo, ainda olhando seus seios quando ela utilizou uma agulha hipodérmica nele, sedando-o.''

Destino Sombrio, Cárpatos 13 - Christine Feehan


''Ela despertou sabendo que era uma assassina e que mataria novamente. Era a única razão pela qual continuava sua existência. Era para o que vivia. Para matar. Dor e fome se arrastavam por seu corpo interminavelmente, implacavelmente. Estava muito quieta com a terra a seu redor e com o olhar para o céu noturno infestado de estrelas. Havia um frio penetrante. Ela estava fria, o sangue que fluía por suas veias era como água gelada, como ácido, de tão frio.
- Se me chamar a você. Não sentirá mais frio..
Fechou os olhos quando a voz se introduziu em sua mente. Ele a chamava agora, a cada sublevação. A voz de um anjo e o coração de um demônio. Seu salvador. Seu inimigo mortal. Lentamente permitiu que o ar penetrasse em seus pulmões, seu coração bateu estável. Outra noite interminável. Eram tantas e tudo o que ela queria era descansar. Flutuou saindo da terra, vestindo-se com a facilidade que proporcionava a longa
prática. Seu corpo limpo, sua alma condenada. Os sons e os aromas da noite a rodeavam, sussurros e fragrâncias que enchiam seus sentidos de informação. Estava faminta. Precisava ir à cidade. Por mais que tentasse, não podia se sobrepor à necessidade do rico e cálido sangue. Ele a chamava como nada mais podia (...).''