domingo, 1 de abril de 2012

Destino Sombrio, Cárpatos 13 - Christine Feehan


''Ela despertou sabendo que era uma assassina e que mataria novamente. Era a única razão pela qual continuava sua existência. Era para o que vivia. Para matar. Dor e fome se arrastavam por seu corpo interminavelmente, implacavelmente. Estava muito quieta com a terra a seu redor e com o olhar para o céu noturno infestado de estrelas. Havia um frio penetrante. Ela estava fria, o sangue que fluía por suas veias era como água gelada, como ácido, de tão frio.
- Se me chamar a você. Não sentirá mais frio..
Fechou os olhos quando a voz se introduziu em sua mente. Ele a chamava agora, a cada sublevação. A voz de um anjo e o coração de um demônio. Seu salvador. Seu inimigo mortal. Lentamente permitiu que o ar penetrasse em seus pulmões, seu coração bateu estável. Outra noite interminável. Eram tantas e tudo o que ela queria era descansar. Flutuou saindo da terra, vestindo-se com a facilidade que proporcionava a longa
prática. Seu corpo limpo, sua alma condenada. Os sons e os aromas da noite a rodeavam, sussurros e fragrâncias que enchiam seus sentidos de informação. Estava faminta. Precisava ir à cidade. Por mais que tentasse, não podia se sobrepor à necessidade do rico e cálido sangue. Ele a chamava como nada mais podia (...).''

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