quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Desafio Sombrio!


O que dizer dessa série que me deixa cada dia mais apaixonada?! Que é simplesmente perfeita, cada estória que ela conta se encaixa perfeitamente nas nossas fantasias e idealizações de romance, não espere nunca algum tédio nesses livros da Christine Feehan, você nunca vai ficar entediado.
É totalmente impressionante e apaixonante. Uma leitura bem adulta e cheia de paixão, romance, aventura, suspense e muito sexo. Exatamente, sexo mesmo, afinal o que agente espera de séries adultas?!
=DD
Um trechinho pra vocês ficarem com o gostinho da leitura que os aguarda!

Capítulo 1 - ''(...)Começou a se mover silenciosamente através da multidão, rumo a porta em que estavam os dois homens, ambos altos e escuros. O de cabelo longo parecia um digno competidor e lhe parecia vagamente familiar. Julian se converteu às pressas em uma brisa fresca enquanto se deslizava para passar, oculto. Enquanto caminhava com confiança entre os humanos. Mesmo assim, o guarda de cabelos longos, voltou à cabeça em alerta. Os olhos negros procuraram inquietamente, descansando em Julian brevemente, embora Julian estivesse invisível aos humanos. O guarda estava claramente intranqüilo. Pela extremidade do olho, Julian o viu voltar à cabeça de um lado a outro, antes que seu frio olhar girasse para seguir o progresso de Julian através do bar. Os dentes brancos de Julian brilharam, predadores. Sabia que estava invisível, e que o guarda possuía sentidos bem similares a um radar, incomuns em um mortal. Era interessante que a banda contasse com ele. Podia valer seu peso em ouro, tê-lo ali, durante um ataque real contra a mulher.
Julian lançou ar frio para ele, afastando-se da multidão. Olhou o cenário preparado para os músicos, depois se encaminhou para as acomodações de trás. Enquanto o fazia, o sorriso sem humor abandonou sua face, deixando a familiar linha dura de sua boca. Sabia que tinha uma fisionomia de crueldade, a fria máscara do caçador. Depois os cheirou.
O inimigo. Tinham localizado a cantora antes que dele?
Amaldiçoando silenciosa e eloqüentemente, Julian se moveu com rapidez sobrenatural até o camarim das mulheres. Era muito tarde. Ela já havia saído e abria passo para o cenário, com os outros membros da banda. Dois formosos leopardos, de pele manchada, ficavam em um canto do aposento. Simultaneamente, suas cabeças se voltaram para ele, todos os sentidos em alerta. Os animais eram
maiores e mais pesados que a maioria. Seus olhos verdes amarelados fixaram-se nele, traindo sua inteligência superior. Também eram estranho, ver os dois juntos, já que os leopardos eram geralmente criaturas solitárias. Como Julian.
- Onde está ela, amigos? – Perguntou, tranquilo. - Vim salvar sua vida. Digam-me, onde ela está antes que seus inimigos a matem.
O gato macho se agachou e grunhiu, mostrando seus compridos e afiados caninos que podiam agarrar, sustentar e cravar em sua presa. A fêmea se abaixou, preparada para correr. Julian sentiu a familiar sensação de irmandade que sempre tinha quando se encontrava um membro da família da Panthera Pardus, e mesmo assim, quando alcançou as mentes dos leopardos, notou que não podia controlar a nenhum dos dois facilmente. Conseguiu confundi-los um pouco, retardar sua reação de momento. Depois o gato macho começou a mover-se, um lento passear, a cabeça baixa, os olhos fixos nele, seu acostumado movimento lento e preliminar antes da explosão de velocidade precedente a morte. Julian não queria ter que matar a formosa e estranha criatura, rapidamente saiu do camarim, fechando a porta firmemente atrás dele, e se dirigiu para o som do estrondoso aplauso.
A banda começou a tocar a abertura da primeira canção. Depois, ele ouviu a voz da mulher. Notas irreais e místicas que dançavam no ar como prata e ouro brilhando ao fogo. Ele via as notas, via a prata e o ouro dançando ante seus olhos.
Julian ficou congelado no lugar, surpreso pelos estremecimentos que o atravessavam. Olhou para o vestíbulo. O andrajoso e murcho papel de parede estava perfilado em vermelho. Haviam passado mais de oitocentos anos desde que Julian tinha visto algo colorido. Era o destino de todos os homens dos Cárpatos depois de sua juventude. Perder todo sentido da cor, perder suas emoções, lutar em uma existência cinza e vazia, contra sua natureza predadora, a menos que uma companheira aparecesse para equilibrar sua escuridão com bondade e luz. Só então as cores e emoções... Poderosas emoções... Restaurariam-se. Mas as mulheres eram estranhas e certamente alguém como Julian nunca seria bom com uma companheira. Ainda assim, seu coração saltou no peito.
Sentiu a excitação. A esperança. A emoção. Uma emoção real. As cores eram tão vívidas que quase o cegavam. O som da voz dançava através de seu corpo, tocando em lugares que havia esquecido, há muito. Seu corpo se enrijeceu, o desejo se fechou, de repente, sobre ele. Julian estava congelado em seu lugar. As cores, as emoções, a luxúria física eram tão afiadas que só podia significar uma coisa.
A cantora possuidora dessa voz devia ser sua companheira.(...)''

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